sábado, 20 de dezembro de 2008

Poesia





















"Sinto a tua falta!
Como um gato
que passa por mim
no corredor
ronronando o seu silêncio.
Não fala. Apenas mostra
que está lá.
A sua carícia
é uma brisa fugidia
- um gato não sabe
o que são vendavais,
semelhante à tempestade
só os relâmpagos que lhe
atravessam os olhos de súbito.
Não há entrega. Apenas breves
momentos de partilha.
Um gato ama a solidão
debaixo dos raios de sol,
que embora ardentes
não lhe fazem dilatar
os sonhos."

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